Aprenda a transformar suas redes sociais em canais de negócios para a saúde.
O que mudou
Em decorrência da pandemia gerada pelo vírus da COVID-19 juntamente com as medidas de isolamento social, as pessoas passaram a ficar muito mais tempo dentro de suas casas. A busca por informação, a necessidade de manter o contato mesmo que distante de familiares e amigos, novas formas de trabalhar e de se divertir geraram uma nova realidade sobre o uso da internet.
Segundo uma pesquisa do GlobalWebIndex divulgada em abril de 2020, 47% das pessoas estão passando mais tempo nas redes sociais. Em relação à área da saúde, as pesquisas no Google também aumentaram significativamente, ou seja, o primeiro contato do paciente com os profissionais, é através da busca. Assim, ele acessa primeiro o site, perfil da rede social, ou até mesmo no Doctoralia.
Por isso, é importante salientar que o investimento em Marketing Digital vai te ajudar a conquistar relevância no Google, mas isso é um objetivo de médio e longo prazo: enquanto essa colocação não chega, é necessário levar informação de qualidade, mostrar o domínio sobre o assunto e assim conquistar a confiança do público (que mais na frente se tornará pacientes).
Novas formas de atendimento
Um novo modelo de atendimento médico ganhou muita força nesta pandemia, o teleatendimento ou telemedicina. O Ministério da Saúde se mostrou muito resistente em autorizar esse tipo de atendimento, mas não houve outra saída senão essa durante o isolamento. Dificilmente esse modelo será extinto, mas como será o pós-pandemia ainda é incerto, mas é fundamental que profissionais da área estejam atentos a todas as mudanças.
O que não pode?
Apesar deste novo modelo facilitar bastante a vida tanto dos profissionais da saúde, como para os pacientes, existem uma série de regras que devem ser respeitadas. O Conselho Federal de Medicina (CFM) fez o Manual de Publicidade Médica, e o não cumprimento das regras pode causar processos judiciais e/ou administrativos, afastamento do cargo médico, e até mesmo cassação do diploma.
Não pode:
- Oferecer consulta médica pelas redes sociais;
- Exibir fotos de antes e depois;
- Utilizar expressões adjetivadas, como: “o melhor” , “o mais eficiente” , “resultado garantido” , etc;
- Receber pagamento para aparecer na mídia; divulgar informações sem comprovação científica.
Para ler as demais regras e proibições do Manual de Publicidade Médica, clique aqui.